Tela de Janet Hill
vem do horizonte esse bater de asas
cortando as marés enfurecidas
que sacodem os barcos
e jogam na areia as oferendas recebidas
vem da madrugada o som plangente
de navios perdidos
estrelas cadentes, luares imprevistos
rasgando a solidão do mar adormecido.
£una
2 comentários:
que lindo!
gostei mto, parabéns!
Lendo seu poema eu me senti numa nau ou caravela, sob uma tormenta, as cordas estalando contra a ação do vento, o gosto de sal e suor, a força dos meus braços e pernas para impedir o naufrágio, tendo ao meu favor apenas o ar puro que parece vir das profundezas do oceano.
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