domingo, 29 de agosto de 2010

Mar, mar e mar



Mar, mar e mar
as vezes tu me perguntas
e eu também não sei o que e o mar

.Às vezes o mar é uma figura branca
cintilando entre os rochedos.
Não sei se fita a água
ou se procura
um beijo entre conchas transparentes.


Não, o mar não é nardo nem açucena.
É um adolescente morto
de lábios abertos aos lábios de espuma.
É sangue,
sangue onde a luz se esconde
para amar outra luz sobre as arei

Eugenio de Andrade


*

Um comentário:

RECANTO DA POESIA disse...

" Muitas vezes ...
Esquecemos de reciclar
nossos sentimentos.
De esvaziar as gavetas da Alma.
De abrir as janelas
E deixar o sol entrar "

=- Bruno de Paula -=


Bom FDS.......Beijos na alma! M@ria