terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quando as estrelas...





quando morrer a ultima estrela
no teto azul da manhã
e a espuma do mar vier banhar os nossos corpos
ainda adormecidos do amor
quando os primeiros ventos do outono
atravessarem as rendas do horizonte
rasgando as ultimas sombras da madrugada
sobre a maré cheia
te cobrirei de conchas e sargaços
para que o mar não te leve de mim,
como levou os castelos que ergui na areia
sem se importar com os meus medos e cansaços.

£una


*

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