quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Luar


LUAR'

FACE do muro tão plana,
com o sabugueiro florido.
O luar parece que abana
as ramagens na parede.
A noite tôda é um zumbido
e um florir de vagalumes.
A boca morre de sêde
junto à frescura dos galhos.
Andam nascendo os perfumes
na sêda crespa dos cravos.
Brota o sono dos canteiros
como o cristal dos orvalhos.

Cecília Meireles

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4 comentários:

ANTOLOGIA POÉTICA disse...

Quando tudo é tão tudo
e ao mesmo tempo é nada,
equilibro a rebeldia do tempo,
no consumo das horas
onde minha alma se reveste de paz

Conceição Bentes

Boa Noite!Beijos primaveril! M@ria

"Cantinho Poético" disse...

SELINHO PRÁ VOCE!! PEGUE AQUI!!
http://ocantinhopoetico.blogspot.com/

Beijos Meussssssssss**************M@ria

Milene Sarquissiano disse...

Oi Luna...que encanto teu blog.
Aliás, noto o capricho que tens e o extremo bom gosto.
Além disso,és extraordinária poeta.

ADOREI PASSEAR POR AQUI!!

Bjos

milene sarquissiano

Vera Helena disse...

olá Luna...mais uma filha de Netuno - pisciana - que se inspira nas belezas do mar, na anoite...nos mistérios que envolve a noite...na brisa fresca no cabelo...e faz um belo blog. Da qual já sou seguidora e recomendo. Seu blog está lindo.
Sucessos e beijosssssssssssss